domingo, 15 de dezembro de 2013

Tributo a Paul Walker

sábado, 5 de outubro de 2013

Som do motor do F1 de Ayrton Senna renasce depois de 24 anos

Montadora homenageia Ayrton Senna em comercial feito no palco dos três títulos do piloto, simulando motor da McLaren em pole do GP do Japão de 1989.
 Luzes, sons, arrepios. Ayrton Senna novamente dá uma volta rápida no circuito de Suzuka (Japão), palco onde conquistou seus três títulos mundiais da Fórmula 1. Trata-se de um interessante comercial da Honda, que faz uma homenagem ao piloto brasileiro. A montadora japonesa, que voltará a fornecer motor para a McLaren a partir de 2015, aproveitou o frisson causado nos fãs da categoria pela reedição da parceria que fez história na F-1, para lançar uma campanha publicitária exaltando os feitos de Senna, da tecnologia da Honda e do time britânico. Confira o vídeo que reproduz a pole position do brasileiro no GP do Japão de 1989.
 A partir dos dados de telemetria recolhidos da volta anotada por Ayrton Senna no treino classificatório do GP do Japão de 1989, no qual o piloto anotou o recorde da pista na ocasião (1m38s041), a Honda reproduziu a façanha do brasileiro nos dias de hoje. Para isso, distribuiu alto-falantes e holofotes por todo o circuito. O ronco do motor da McLaren MP4/5, carro com o qual o brasileiro foi vice-campeão de 1989, percorre a pista, acompanhado por feixes de luz, que representam a passagem do carro.
 A peça chamada “Sounds of Honda” (Sons da Honda) relembra que o sistema de telemetria - tecnologia que coleta e analisa dados, como aceleração, frenagem e motor - revolucionou o automobilismo e foi introduzido na F-1 pela montadora japonesa na década de 1980, mudando os paradigmas da categoria. O vídeo termina com o seguinte slogan: “A tecnologia que um dia apoiou Senna, agora para sua perfeita experiência de dirigir”.
 Curiosamente, a corrida deste GP do Japão de 1989 foi marcada por uma das maiores polêmicas da história da Fórmula 1, em um episódio envolvendo o tetracampeão Alain Prost. O brasileiro tentava se manter na briga pelo título daquele ano, enquanto o francês poderia se tornar campeão antecipado. Disputando a ponta, Prost fechou a porta e forçou um choque com Senna, tentando tirar os dois da prova e garantir a taça. Ajudado por fiscais, Ayrton conseguiu voltar à pista, foi para os boxes trocar o bico, ultrapassou todos os competidores e venceu. Entretanto, foi excluído pela direção de prova, que alegou ilegalidade no corte da chicane momento do incidente.