domingo, 7 de fevereiro de 2010

Magno Malta diz que programa de direitos humanos cria 'império homossexual' no Brasil


Agência Senado

Publicação: 04/02/2010 20:48

O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que irá criar uma Frente
Parlamentar contra o decreto presidencial que criou o Programa
Nacional de Direitos Humanos. Para o parlamentar, o decreto - assinado
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final do ano passado -
"enaltece o projeto de lei 122", em tramitação na Câmara, que, em sua
opinião, "cria um império homossexual no Brasil".

Em pronunciamento nesta quinta-feira (4), o senador afirmou que o
projeto dá aos homossexuais direitos que não foram concedidos aos
índios, aos negros ou aos portadores de deficiência. Ele afirmou que a
frente terá a maioria dos parlamentares tanto do Senado Federal quanto
da Câmara dos Deputados e que o PL 122 "irá morrer nesta Casa".

Magno Malta informou que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH) do Senado aprovou nesta quinta-feira requerimento
de sua autoria para a realização de uma audiência pública sobre a
matéria. Segundo o parlamentar, serão convidados representantes "da
sociedade islâmica, da sociedade espírita, da sociedade judaica, das
religiões afro-brasileiras e também católicos, evangélicos, ateus e
intelectuais" .

O senador afirmou que não tem nada contra os homossexuais, que
respeita muito, mas disse não poder permitir a aprovação de um projeto
inconstitucional. Afirmou que a Constituição, no parágrafo 3º de sue
artigo 226, estabelece que a união estável é aquela realizada "entre
um homem e uma mulher".

"Não sou homofóbico", declarou o parlamentar, para quem "o Brasil
precisa de uma grande campanha de educação e respeito nessa e em
outras questões".

No mesmo pronunciamento, o senador manifestou seu pesar pelo
falecimento do sogro do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus
da Vila da Penha (RJ); informou ter protocolado um pedido para
realização de uma sessão especial em homenagem aos mortos no terremoto
do Haiti; e manifestou o repúdio pelas declarações do ministro do Meio
Ambiente, Carlos Minc, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a
favor da legalização da maconha.

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